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sexta-feira, 26 de abril de 2013

AS PARTEIRAS E O HOMEM


QUERIA EU SER HOMEM NO DESTINO DO NASCIMENTO E DO PARTEJAR

   

                                                                 

                      Ser amigo das parteiras não me garante dizer que sou um homem de sorte, mas apenas um simples colaborador das ações, capacitações e demais eventos, dos adventos nas trajetórias do homem no destino desde 1996, em meados de julho desde ano, passei dizer que as coisas sempre acontecem na hora certa e no momento certo.


Assegurar minhas vontades e as emoções que se formaram, por entre caminhos de Oiapoque, Calçoene, Amapá, Laranjal e Vitória do Jari, Mazagão, Arquipelago do Bailique, os rios de Cutias do Araguari, nos caminhos de Itaubal do Piririm, de Ferreira Gomes a uma Serra do Navio no alto das árvores na floresta e se fixar em Tartarugalzinho, rodeadas por lagos e lagoas.
            Esconde-me nas noites que presenciei partos fáceis e difíceis explicar as razões daquele momento, não figuro como um designador da vida, por onde se esconde as lições do nascimento seja ele prematuro humanizado ou até mesmo com a felicidade da mãe, pai, avó, tios, tias, irmãs, irmãos; em suma uma família feliz para estar unido pelos laços do cordão umbilical de uma mãe, esteve conversando amancebando sua cria do ventre materno de uma barriga com seu liquido amniótico na segurança do nascer e na luta de 09 (nove) meses de deixa disso, vamos comer, beber e comer... Na saúde do homem amigo que sou, mas dizer que faltou companheirismo; não posso me dar o luxo obtive louro e desilusões da vida.


Uma cria veio para marcar e entrelaçar esse homem a chamei de NATALIA CRISTINNA, 16 anos; tudo ocorreu no dia 10 de dezembro de 1996, numa segunda feira as 06h45min; não pude estar perto dela por dias; estive longe dessa cria, mas sentia e sinto minha filha, em todos os momentos sejam eles bons e ruins, com lembrança de homem, acabei gerando por destino do homem também VICTOR SENA DOS SANTOS, 13 anos de idade; outra parte de mim, uma ligação forte com partejar (filha) da parteira MARIA EUGENIA SENA, parteira da comunidade Corre Água do Piririm, que passou, mais ficou entre os meus laços de homem ligado às parteiras do hoje, ontem e, do agora, não quero dizer rios, águas, porém confabular as minhas palavras e falas do tempo.

 
                                                                     
                      Ter amigas parteiras e sensibilizar os afetos de traços e sinais com marcas nos rostos, nas mãos, no sorriso de mulher parteira. Não posso me esconder da verdade de cada uma delas, com histórias e contos das ervas, na hemorragia das barrigas de mães, na dor e contrações da mãe do corpo (UTERO), advindo da passagem do momento do orgasmo, ou seja, a verdadeira hora do ser para mundo da luz e a clara evidência do grito e do choro, que vem somar com os desejos de ser um a mais da vida do amigo das parteiras. 


ARQUIVO: POSTAGEM/PROFESSOR-PESQUISADOR: NONNATO RIBEIRO
FOTOS/IMAGENS: NONNATO RIBEIRO

O ESCRITO DO MUSEU SACACA E AS PARTEIRAS


AS PARTEIRAS E  O MUSEU SACACA



                                    O Museu Sacaca (oficialmente, Centro de Pesquisas Museológicas Museu Sacaca) é uma instituição cultural e científica localizada na cidade de Macapá, capital do estado brasileiro do Amapá. É subordinado ao Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), órgão público responsável por fomentar e divulgar a produção científica e tecnológica local. Está sediado em uma extensa área de aproximadamente 12 mil metros quadrados, no bairro do Trem.

                                                O que diz minha memória de professor/pesquisador.
                                                 Ao longo do tempo e da história já existiam parteiras mas resgatar e contextualiza a mulher do partejar, fico lembrando os vários momentos que estive próximo as parteiras: Jovita/Ponta Grossa do Piririm, Maria Piedade/Mazagão Velho, Zuila/Macapa, Rozilda/Macapá-Curiaú, Dolores/Macapá-Santa Inês, Raimunda Chagas/Parteira índia/Oiapoque, Alexandrina/Parteira índia-Oiapoque, Margarida/Santana, Joana/Macapá, o grande saudoso Sr. Carlos/Macapá, Damião/Rio Preto-Mazagão, Mathues/Partiro índio-Oiapoque, Carmelina/Macapá-Fazendinha, Angelica/Macapá, Crezolina/Mazagão, Deusa/Amapá, Joana Damasceno/Laranjal do Jari, Izabel/Itaubal, Trindade/Cutias, Laura/Bailique, Francisca/Serra do Navio, Maria Palheta/Porto Grande, Judite/Macapá; lembrar de todos (as) vou cometer “atos falhos” na minha memória, entretanto isso já me faz ficar no pensamento de todos esses anos 17 anos. 

Inaugurado em 1997, o museu tem por objetivo promover ações museológicas de pesquisa, preservação e comunicação, abrangendo o saber científico e o saber popular dos povos amazônicos, além de divulgar as pesquisas realizadas pelo IEPA, por meio de exposições e atividades didáticas. Tem como destaque maior o circuito expositivo a céu aberto, construído com a participação das comunidades indígenas, ribeirinhas, extrativistas e produtoras de farinha do estado.

                                                               Após este ano, em 1998, foi realizado um grande encontro internacional das parteiras da floresta no Meio do Mundo, no marco zero do equador, vislumbrando o resgate de mulheres de varia parte do Brasil do Mundo, foi um ponto alvo, o museu/IEPA pontencializou a história da parteira em um espaço único e singnificativamente marcante nesse momento, porém o tempo/espaço levou este “legado” da história desses mulheres do Estado do Amapá.

 

O museu foi oficialmente estabelecido durante o primeiro mandato de João Capiberibe no governo do estado. Seu acervo, entretanto, remonta às décadas de 1960 e 1970, quando foram criados o Museu de História Natural Ângelo Moreira da Costa Lima e o Museu de Plantas Medicinais Waldomiro de Oliveira Gomes. Os dois museus foram posteriormente fundidos e, em 10 de abril de 1997, o Museu Sacaca foi inaugurado, sob a denominação de Museu do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA). Em 1999 o museu foi rebatizado como "Museu Sacaca de Desenvolvimento Sustentável", em homenagem a Raimundo dos Santos Souza (1926-1999), vulgo "Sacaca", curandeiro local de grande importância para a difusão da medicina natural junto à população amapaense. Em 2002, após a criação de um novo estatuto, o museu foi reinaugurado com o nome atual: "Centro de Pesquisas Museológicas Museu Sacaca".


 
                                                                              Um passo audacioso de um homem, estado na liderança de um mandato político, convergiu um plano de Desenvolvimento Sustentável, por ele e alguns, desencadeou a marca em espaço bucolico e intrigante da história e culturalmente simbolizado por imagens e simbolos; equidistante dos amapaenses, hora aqui...hora acolá, no remanso do Rio Amazônico. As parteiras nessa contra mão do passado tradicional, misturado na modernidade e na empiricidade da vida.

                                                       
Nos anos seguintes, o museu se estabeleceu como um dos mais importantes centros culturais e científicos do estado, bem como um importante ponto turístico da cidade de Macapá. Na condição de órgão oficial de divulgação das pesquisas e atividades do IEPA, bem como herdeiro de acervos científicos pré-existentes, o Museu Sacaca tornou-se uma referência regional em tópicos como biodiversidade, desenvolvimento sustentável, medicina natural, etnologia, organização sócio-econômica e cultura dos povos amazônicos.

                                                             A diversidade e longividade passou por 255 anos, um marco que é a Fortaleza São José de Macapá, responde um simbolo maior dessa cidade, abençoada pelo SANTO MAIOR SÃO JOSÉ DE MACAPÁ. As parteiras tradicionais, suspira os anseios e vontade de ter em sua representação no Espaço ao Ar Livre, designo de mulheres que viajam por partes rios, igarapés, caminhos (vielas no meio do mato), desse Amapá. Nas marcas e na vida do partejar.


 
O museu também realiza pesquisas próprias sobre temas que lhe são caros e desenvolve produtos a partir de matéria-prima regional - sobretudo produtos naturopáticos, de sabonetes a pomadas para dores musculares, disponibilizados ao público por meio de uma farmácia mantida pela instituição.  Um dos principais destaques do projeto museológico é o circuito expositivo a céu aberto, desenvolvido em parceria com as comunidades tradicionais do Amapá e que tem por objetivo retratar os principais ambientes e formas de organização social da região amazônica. Anualmente o museu realiza o projeto "Museu Vivo", quando membros destas comunidades são convidados a interagir com os visitantes, exemplificando suas tradições, modos de vida e costumes populares.

                                                                    Um resgate vivenciado no tempo de que foi trabalhado e capacitado por mulheres, ong´s, mostrando o grande papel ser parteira, contado nas suas minucias de palavras corretas e incorretas de vivência. Não podemos deixar cair no esquecimento e no afã dos estudiosos, mas sobreponhando as barreiras e as supra dificuldade da sociedade, na transparência da evolução humana.


Esculturas na exposição a céu aberto do Museu Sacaca.

O museu desenvolve suas atividades em um conjunto de edificações dispersas por uma área verde de 12.000 metros quadrados, banhada por um pequeno rio, localizada no bairro do Trem, na zona centro-sul de Macapá. É neste espaço que se encontra a exposição permanente a céu aberto, que tem por finalidade retratar os principais ambientes amazônicos e, sobretudo, o modo de vida das comunidades tradicionais do Amapá. Compõem o circuito expositivo: a Casa dos Índios Waiãpi, a Casa dos Índios Palikur, o Barco Regatão, o Sítio Arqueológico do Maracá, a Praça do Pequeno Empreendedor Popular, a Praça do Sacaca, a Casa da Farinha, a Casa da Fitoterapia e a Casa dos Ribeirinhos. O rio que corta o terreno serve para a criação de peixes da região e estudos sobre recursos hídricos e potencial pesqueiro. O acervo do museu, bastante diversificado, reúne peças de interesse científico, abrangendo zoologia (com destaque para a coleção entomológica), botânica e microbiologia, artefatos históricos, etnográficos, arqueológicos e artísticos, adquiridas através de doações, coletas e aquisições, além de fototeca e biblioteca. Destaca-se também o acervo audiovisual, formado através de registros realizados pela equipe técnica do museu durante os projetos desenvolvidos pelo IEPA, e um núcleo de produtos desenvolvidos pela própria instituição, como a vela de urucuri (Syagrus coronata), um eficiente repelente de mosquitos transmissores da dengue e da malária, além de cicatrizantes e pomadas de funções diversas.



                                                                  No que conlcuo as parteiras se incorporam no viés do tradicionalismo moderno, onde renascer e viver é algo do passado, presente e do futuro, e que, não podemos sobrepujar os registros do tempo em um marco da história do homem e da mulher seja ela, do anteposto das gerações que virão registrar a linha do tempo. Só deixo as parteiras que foram presentes dessa época, mas que estão na minha memória e pelas lembranças do homem e do amigo.

ARQUIVO: POSTAGEM/PROFESSOR PESQUISADOR: NONNATO RIBEIRO
FOTOS: NONNATO RIBEIRO
ARQUIVO DE PESQUISA: www.wikipédia (enciclopédia livre)

segunda-feira, 22 de abril de 2013

UM MUSEU CHAMADO SACACA E AS PARTEIRAS...

Quero dizer...as parteiras no museu sacaca...no lançamento do livro: AS GRANDES NOVIDADES









































ARQUIVO: POSTAGEM/PROFESSOR-PESQUISADOR: NONNATO RIBEIRO
05 DE ABRIL DE 2013
FOTOS: NONNATO RIBEIRO