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quinta-feira, 31 de maio de 2012

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REPORTAGENS DO II ENCONTRO INTERNACIONAL DAS PARTEIRAS NO ESTADO DO AMAPÁ
PUBLICADAS-SITE DO GOVERNO - MAIO DE 2012

Governo do Amapá anuncia a criação da Casa de Parto em Macapá
Da Redação
Agência Amapá


Em 2011, o Ministério da Saúde (MS) divulgou alguns dados preocupantes sobre a preferência das mulheres em optarem pelo parto cesariano no país. De acordo com o levantamento feito em 2010 pelo MS, 52% das parturientes optaram pelo procedimento cirúrgico para dar à luz seus bebês. Os dados preocupam, já que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda uma taxa de aproximadamente 15%.
A cesariana não é um procedimento muito aconselhável. No procedimento é frequente a ocorrência de infecção e hemorragia, além da possibilidade de laceração acidental de algum órgão, como bexiga, uretra e artérias, ou até mesmo do bebê, durante o corte do útero. Outro ponto negativo da cesariana é a demora na cicatrização.
Mesmo com um elevado número de cesarianas no Brasil, o Hospital Maternidade Mãe Luzia (HMML) conseguiu manter os números de partos normais e isso é bom tanto para a criança quando para a mãe. Em 2011, 4.349 partos normais foram realizados na maternidade, contra 2.150 cesarianas. De janeiro a abril deste ano os atendimentos de partos normais foram de 1.489, contra 736 cesarianas.
A diretora da HMML, Iranir Andrade, explicou que os benefícios do parto normal são inúmeros, tanto para a mãe como para seu bebê. "Os benefícios são muitos, vão desde uma melhor recuperação da mulher e redução dos riscos de infecção hospitalar até uma incidência menor de desconforto respiratório do bebê", justificou.
Na intenção de incentivar e acolher as mulheres que optam pelo parto normal, o governo do Estado irá construir o Centro de Partos Normais da Zona Norte. O investimento será em torno de R$ 6,5 milhões e atenderá mulheres com gestação de baixo risco, sendo os atendimentos de alta complexidade encaminhados para a maternidade do Estado.
As "Casas de Parto", como são conhecidos os Centros, praticam o chamado parto natural. Em alguns estados, a gestante pode contar com a presença de um acompanhante, além de banheiras de hidromassagem, bola suíça, barras verticais, entre outros recursos que auxiliam no parto. O grande diferencial nesse atendimento é que, na hora do nascimento, o pai pode cortar o cordão umbilical e também dar o primeiro banho no bebê.
Em Macapá, o governador Camilo Capiberibe quer utilizar os conhecimentos das parteiras no novo serviço. Para isso, 90 delas foram capacitadas e irão desenvolver a arte de partejar ao lado de médicos obstetras, enfermeiros, pediatras, entre outros profissionais. Para Camilo, a participação das parteiras será fundamental no desenvolvimento do projeto.
"Os conhecimentos das parteiras são indispensáveis em muitas localidades. Queremos trazer esse conhecimento para a medicina tradicional e assim ajudar no combate à mortalidade neonatal dentro do nosso Estado", sustentou o governador.

Alieneu Pinheiro/Sesa
29/05/2012 16h49 - Atualizado em 29/05/2012 16h49
ARQUIVO: POSTAGEM/PROFESSOR-PESQUISADOR: NONNATO RIBEIRO
MAIO/2012

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