Páginas

quinta-feira, 31 de maio de 2012

KIT PARTEIRA X MINISTÉRIO DA SAÚDE


Ministério da Saúde faz entrega do Kit Parteira no II Encontro Internacional das Parteiras




         Neste sábado, 26, último dia do II Encontro Internacional das Parteiras Tradicionais do Amapá, o Ministério da Saúde fez a entrega oficial do Kit Parteira com 35 itens, contemplando os participantes de 45 localidades do Estado, entre municípios e comunidades, dentre estes: Vila Macedônia, Vila Progresso, Mazagão, Oiapoque, Ferreira Gomes, Aldeia Kumenê, Kunanã e outros.

         Antes da entrega, todos assistiram ao vídeo gravado pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Em sua mensagem, ele destacou a participação das parteiras indígenas e quilombolas como exemplo de respeito à cultura de cada região do país. “Reconhecemos e contamos com as parteiras tradicionais, assim como as comunidades em que atuam com a mais valiosa assistência ao parto domiciliar, sempre com sabedoria e práticas tradicionais”, enfatizou.


Kit Parteira
               Composto com 35 itens de utensílios básicos para o ato de partejar, as mãos sábias das ‘pegadoras de meninos’ utilizarão estetoscópios, estojo instrumental cirúrgico, material para curativo, bacia, lanterna e a dínamo e outros utilitários. A representante do Ministro da Saúde, Thereza Delamare, externou em seu discurso a admiração e respeito que o Ministério da Saúde tem em relação às parteiras.
                

               Conhecidas também como ‘mães de pegação’, as parteiras trazem para a vida milhares de crianças que, muitas vezes, por nascerem em localidades distantes da cidade, não têm acesso ao hospital para atendimento médico. “Construir esse kit foi um processo muito gratificante para o Ministério da Saúde. Precisamos mudar a prática do parto cesariano, temos esse desafio de incentivar a prática do parto normal”, sustentou.

Rede Cegonha

             A gravidez, o parto, os primeiros dias ou meses de vida são períodos delicados e de grande importância afetiva e merecem maior atenção, especialmente das famílias e profissionais da saúde. A Rede Cegonha veio exatamente para isso e, de acordo com informações do Ministério da Saúde, o índice de mortalidade entre mulheres e recém-nascidos no país está em permanente queda. Em 1990, foram 140 óbitos de mulheres por 100 mil nascidos vivos. Em 2010 foram 68 por 100 mil. “A gente sabe que ainda são números muito altos”, destacou o ministro.
 

                        Só em 2011, primeiro ano da Rede Cegonha, houve 21% de redução desse número. “É uma marca histórica, no entanto, queremos e podemos muito mais e o Brasil precisa das parteiras para vencer esse grande desafio”, concluiu Alexandre Padilha.

Crisler Samara/ EAP
Da Redação
Agência Amapá
26/05/2012 12h37 - Atualizado em 26/05/2012 12h37min


ARQUIVO: POSTAGEM/PROFESSOR-PESQUISADOR: NONNATO RIBEIRO
MAIO/2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário